ditirambo
di·ti·ram·bo

sm
1 Mús, Teat Primitivamente, canto de louvor ao deus grego Dioniso, ou Baco, segundo os romanos, homenageando, assim, simultaneamente o deus do vinho e do prazer. [No século VII a.C., ao canto foram acrescentados elementos como a dança e a música de flauta; já nos séculos VII e VI a.C., o poeta Arion, de Corinto, acrescentou aos versos ditirâmbicos a estrutura da tragédia clássica, incorporando o coro de 50 participantes e o corifeu, o que significava a implantação da semente do diálogo. A partir do século V, o ditirambo incorporava definitivamente os espetáculos da tragédia clássica, atingindo o auge com poetas como Píndaro. Tornando-se cada vez mais livre em sua organização, o ditirambo passa a ser sobrepujado pela música e pelos temas profanos, abandonando suas vinculações com Dioniso, com os mitos e deuses. Segundo Aristóteles, o ditirambo está vinculado às raízes da tragédia.]
2 por ext, Poét Composição poética de estrutura irregular quanto ao número de versos e pés, métrica e disposição das rimas, harmonizando-se com seu objetivo de celebrar o vinho, os prazeres da mesa, a alegria, como se fosse produto de um cérebro desordenado, acometido pelos efeitos da embriaguez.
3 por ext, Poét Forma poética em moda durante o Arcadismo brasileiro, caracterizando-se pelo tom bajulador com que exaltava pessoas, feitos ou líderes políticos.
4 por ext, pej Elogios exagerados e descabidos (a pessoas, fatos etc.); bajulação, adulação, lisonja.
ETIMOLOGIAgr dithýrambos.
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