vaso¹
va·so¹

sm
1 Peça côncava de barro ou de outros materiais, que pode conter sólidos ou líquidos.
2 Recipiente de barro, plástico, cerâmica etc. que se enche de terra para nele se cultivarem plantas ornamentais.
3 Peça de vidro, cerâmica ou cristal, usada como decoração ou onde são colocadas flores; jarro: “Sobre a mesa há ainda um vaso de cristal, um punhal com cabo de marfim trabalhado, uma televisão portátil, vidros e tubos de remédio […]” (CB).
4 Tudo o que é capaz de conter alguma coisa; invólucro, receptáculo.
5 V urinol.
6 Náut Estrutura externa de navio; casco.
7 Náut, por ext O próprio navio: “E o senhor teu pai inglês? – Era embarcado, aportou à Bahia embarcado. – Corsário? E não o enforcaram os soldados de El-rei? Ha-ha! – Não, Monsenhor, era embarcado num vaso mercante” (JU).
8 Náut Peça em que na antiga construção se sustinha o casco do navio.
9 Bot Estrutura tubular, formada por um conjunto de células, através da qual circula livremente a seiva; traqueia.
10 Anat Qualquer dos condutos por onde circulam líquidos, notadamente sangue, linfa e quilo; artéria, veia.
11 coloq V vagina, acepção 1.
12 Astr Pequena constelação austral, um pouco ao norte da Hidra.
13 V vaso sanitário.
EXPRESSÕESVaso de precipitação, Quím: recipiente de vidro muito delgado, de forma cilíndrica e resistente ao fogo.
Vaso do capitel, Arquit: a massa ou o corpo côncavo do capitel coríntio e compósito, sobre o qual parecem aplicadas as folhas e volutas.
Vaso do reator, Eng Nucl: vaso que envolve o núcleo de um reator nuclear; caixão do reator, recipiente do reator.
Vaso linfático, Anat: cada um dos canais (capilares, veias, quilíferos e ductos torácicos) que conduzem a linfa dos tecidos para a circulação sanguínea.
Vaso morto, Reg (N.E.): caldeira que recebe a garapa fria, nos engenhos de açúcar.
Vaso noturno: bispote, penico, urinol: “Você não ficou bom, mas vai ficar. Enquanto isso, use o vaso noturno” (RF).
Vaso obliterado, Med: aquele cujo canal está obstruído, com as paredes de tal modo aderentes que a sua cavidade desaparece em uma extensão mais ou menos considerável.
Vaso quilífero, Anat: vaso absorvente que conduz o quilo das vilosidades intestinais ao conduto torácico.
Vaso ranino, Anat: cada um dos vasos sanguíneos existentes na face inferior da língua.
Vaso sanguíneo, Anat: cada um dos canais (artérias, arteríolas, vênulas, veias e capilares) por onde circula o sangue.
Vaso sanitário: peça côncava grande, geralmente de louça, onde se urina e defeca; é dotado de canalização que conduz os dejetos produzidos para esgotos ou fossa sanitária; latrina, patente, privada, retreta, retrete, sanitário, vaso: “A defunta […] vai pondo as joias uma a uma dentro do escrínio, depois põe a caixa debaixo do braço, dirige-se para o lavabo social, despeja todo o seu conteúdo no vaso sanitário, puxa a corrente da descarga […]” (EV).
Vaso seminífero, Anat: cada um dos pequenos vasos cujo conjunto constitui a matéria ou substância essencial do testículo.
Vaso sifoide: aparelho fechado permanentemente, de válvula e de êmbolo, que serve para introduzir os líquidos gasosos nos vasos destinados a recebê-los.
Vaso ruim não quebra: frase que se refere a pessoas ou coisas de pouco ou nenhum préstimo, na suposição infundada de que elas raramente sofrem danos.
ETIMOLOGIAlat vulg *vasum.
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